Em Machala, fomos a uma ilha onde aprecimaos uma bela praia e demos nosso primeiro mergulho no Pacífico. Já não era sem tempo! Não temos fotos da praia, porque a gente tinha pouco tempo e mais o que fazer… Mas a chegada na ilha é essa ai… E a Coca-Cola em todos os cantos…
Em Guayaquil, maior cidade e centro econômico do Equador, está a praça das Iguanas, que nao chama assim mas deveria, porque há nela, em pleno centro urbano, dezenas desse bicho. A mistura é algo de bastante peculiar. Claro que o Pedro se divertiu horrores e tirou milhoes de fotos, mas por hora essas são suficientes… O Malecon é um passeio construido na orla do rio Guaya, com parques, cinema, restaurantes etc… Bem charmoso, mas mais ao estilo Miami.
No Equador sentimos mudanças significativas na nossa viagem: além do clima, surgem as vegetações mais intensas e os negros voltam a compor a população. Quito é uma cidade muito bacana. Ganhou o prêmio “por la carretera” centro histórico mais bonito até agora, super preservado, com construçoes muito bonitas. Além disso tem parques belíssimos, além de um excelente sistema de transporte público urbano.
Esse parque fica no coração da cidade, lembra o Ibirapuera, apesar de nao ser tão grande, mas tem uma vantagem: não tem grades! Outra coisa que chama atençao é que Quito tem várias esculturas e estátuas nas ruas bem diferentes do que se vê normalmente. Esse é um exemplo…
Depois de passar por Otavalo, do qual não temos registro fotográficos mas mercadorias (trata-se do maior mercado indígena da américa do sul), entramos na Colômbia… A fronteira colombiana definitivamente ganhou o prêmio da mais bizarra até agora, porque para você entrar no país precisa ter uma passagem de saída do mesmo. Detalhe que a gente entrou pelo Equador e vai sair pela Venezuela, o mais ao norte possível… Até, ai, já é estranho, porque de fato nao se impede que as pessoas fiquem no país com esse sistema… Mas o mais bizarro era a picaretagem institucionalizada: o próprio fiscal da fronteira falou pra gente pegar uma passagem qualquer de saída, mesmo que a gente nao fosse usar, para ele poder autorizar a entrada. Depois, na saída e na fuça dele, uma cara veio oferecer para arranjar um esquema mais barato de entrar do que comprar a passagem: por U$ 20,00 por pessoa, ele arranjava o carimbo… Claro que a gente não topou, compramos uma passagem que sai por Cucuta (Venezuela, mais ao sul), e seguimos viagem… No caminho para Bogotá, além do exército nas estradas, uma das paisagens mais bonitas até agora: muitos vales, muito verde, uma mistura de canions com amazonia… Muito bonito.
Em Bogotá a forte presença do exército na rua (no centro) – para passar pela rua ao lado do palácio presidencial tem até revista – , chama a atenção, mas de resto é uma metrópole como outra qualquer, muito diferente do que se imagina no Brasil… O centro histórico é também bastante preservado, muito bonito, e o mais interessante: com uma vida muito intensa. Muitas universidades, escolas primárias, bares etc, o tornam um bairro muito movimentado.
O Palácio de Nariño (casa do homi)
Visitamos, claro, a quinta do Bolívar, casa onde morou por um tempo o grande libertador das américas… A casa é muito gostosa, mas nao sei se ele teve tempo de aproveitar: libertar Equador, Colômbia, Peru, Bolívia, Panamá e Venezuela deve ter tomado um bom tempo…
Nessa grande cidade, o Pedro, o planetário e o prédio mais alto da cidade e nóis em frente à arena das touradas (pois é, tem tourada em Bogotá!).